Li há uns dias, quando passava os olhos por uma das apelidadas "revistas cor de rosa", que uma rapariga (perdoem-me não ter memorizado quem seria, ou o que fazia... que estas levas de "famosos" é tão espontânea que se gasta em si mesmo), afirmou: "GOSTO DO MEU RABIOSQUE!". Directo. Conclusivo.
Apresso-me hoje a ter necessidade de escrever que também eu gosto do meu rabiosque, das minhas pernocas, das minhas mãos, dos meus olhitos, do meu nariz...mas, sobretudo, gosto da minha BOCARRA! Gosto dela porque sim! Que quando decide abrir-se, não é para ingerir alimentos em fartura ou bebida em quantidades assinaláveis, mas para gritar o que a alma vai dedilhando, reflectindo, revoltando. Invariavelmente, a minha bocarra funciona por oposição à boquinha de outros que, ou não percebem muito de anatomia, ou de facto a têm em modo disfuncional e, quando a põem a trabalhar, só sai MERDA - a mesma que deveria sair-lhes, só e apenas, do rabiosque!
Para o bem de todos. E com o agrado da maioria.
Alguém que explique isto ao Sr. Ministro da Educação, sim?
A minha bocarra agradece.