Deste lado da chuva...venho dando importância, e alguma relevância, à forma como alguns contextos sociais se comportam face à conjuntura actual em que vivemos. Não me assumo, de todo, como uma especialista em economia, ou saúde, educação... Mas assumo Portugal como o meu grupo de pertença, num âmbito mais alargado, claro está, e por isso, preocupo-me, comento, reflicto, luto, se for caso disso, insurjo-me quando necessário, apoio e contribuo.
Sim! Deste lado da chuva, sou uma daquelas pessoas neste país que tento contribuir, cujo abono foi retirado, cujos pagamentos por conta foram efectuados atempadamente e por aí fora...numa incessante guerra contra o abismo, o buraco financeiro, o agravamento da dívida pública, a vinda do FMI, esta e aquela medida.
Ouvi as comunicações todas. Do sr. Presidente da República. Do Sr. Primeiro Ministro. Do sr. Ministro das Finanças. Do sr. Ministro da Presidência. De todos os senhores disto e daquilo que vêm desfilando perante os nossos olhos.
Ontem, repetiu-se a comunicação que o sr, Primeiro Ministro, demissionário, leia-se, ia dirigir-se ao povo português. Confesso que pensei "outra vez? Aposto que é para dizer do FMI...". Sentei-me e aguardei...
Mas o insólito aconteceu, o sr. Engenheiro José Sócrates, Primeiro ministro demissionário, leia-se, antes de iniciar a sua comunicação sobre o pedido de ajuda externa... estava deveras preocupado, não com o impacto social, não com o impacto económico, não em prestar um serviço sério... mas sim, se ficaria bem, desta ou de outra forma.
Vejamos sr. Primeiro Ministo... sei que não me chamo Luís, mas experimente lá... NÃO FICAR, DE TODO! Sim?
(é imperativo que assista ao vídeo do link abaixo)
http://www.youtube.com/watch?v=NVC3ASR2ktQ
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